Bienal 2025 – Camino Irreal

11 setembro – 15 outubro

Lisboa

Cinemateca Portuguesa

13 setembro – 23 outubro

Madrid

Filmoteca Española

cinema

João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata

Malamor / Tainted Love

“Malamor / Tainted Love” é o nome do ciclo de cinema que junta a BoCA, a Cinemateca Portuguesa e a Filmoteca Española, numa colaboração dedicada ao cinema como território afetivo, político e inclassificável.

12 – 14 setembro

Lisboa

Centro Cultural de Belém

opera

Dino D’Santiago

Adilson

Mais do que um indivíduo, Adilson representa milhares de pessoas deixadas nas margens do sistema. A ópera transforma a espera em poesia e faz da invisibilidade um ato de resistência.

13 – 14 setembro

Lisboa

Sala Estúdio Valentim de Barros / Jardins do Bombarda (TNDM II)

performance

Julián Pacomio

Toda la Luz del Mediodía

Segunda parte de uma trilogia de longa duração, este projeto explora o momento do meio-dia, onde a luz intensa e vertical traz tanto clareza como peso. A obra investiga a transição entre o excesso de energia e a quietude, a exposição e o apagamento, traduzindo numa coreografia a tensão entre calor, descanso e visibilidade.

19 – 20 setembro

Lisboa

Culturgest

teatro, performance

Tianzhuo Chen, Siko Setyanto

Ocean Cage

Espetáculo imersivo que combina instalação, dança e cinema, inspirado nas tradições de Lamalera, na Indonésia. Explora ecologia, espiritualidade e relações de interdependência entre espécies, numa experiência sensorial onde rituais ancestrais se cruzam com visões de futuro.

20 – 21 setembro

Lisboa

Sala Estúdio Valentim de Barros / Jardins do Bombarda (TNDM II)

teatro

Kiluanji Kia Henda

Coral dos Corpos sem Norte

No espetáculo de teatro “Coral dos Corpos sem Norte”, Kiluanji Kia Henda pensa a migração como um processo da pemba. O ir como um voltar. A viagem como um ficar no sítio. Uma maldição que nos acompanha a cada passo e nos leva de regresso ao ponto de partida.

22 setembro

Madrid

Nave de Terneras del Centro Cultural Casa del Reloj

27 – 28 setembro

Lisboa

Carpintarias de São Lázaro

dança

Elena Córdoba, Francisco Camacho

Uma ficção na dobra do mapa

Um reencontro entre dois coreógrafos, que regressam a um diálogo iniciado há dez anos, onde a memória e o corpo são arquivos vivos. Partindo da ideia de se habitar mutuamente, este projeto revisita a partilha profunda entre ambos, agora consciente das transformações do tempo e do modo como o passado ressoa no presente.

1 outubro

Lisboa

Cinema Fernando Lopes

performance, cinema

Ana Pérez-Quiroga

¿De qué casa eres?

Associado à projeção do filme, na performance criada para a BoCA 2025, “De qué casa eres? – performance #1”, o palco prolonga essa cartografia da memória. Uma mesa de jogo, um candeeiro, um banco: elementos que convocam a intimidade do lar e o espaço do jogo.

3 outubro

Lisboa

CAM - Centro de Arte Moderna Gulbenkian

9 outubro

Madrid

Museo del Traje

conferência, performance

Pedro G. Romero, Niño de Elche

Descomposición/Choro

Esta conferência-performance assume-se como uma escuta da fronteira que recusa a sua conotação como linha de separação, mas que a abraça como zona vibrante de encontros e tensões, onde a música, a língua e as práticas coletivas continuam a (re)escrever histórias por vir.

3 – 4 outubro

Madrid

Teatro de la Abadía

25 – 26 outubro

Lisboa

Teatro do Bairro Alto

teatro

Alberto Cortés, João Gabriel

Os Rapazes da Praia Adoro

Uma criação que junta teatro e pintura para explorar o encontro íntimo entre dois corpos masculinos, um português e outro espanhol, numa praia imaginária situada entre Lisboa e Madrid. Este lugar simbólico torna-se um espaço de ligação e cura, onde a intimidade e o desejo se cruzam, evocando memórias do cinema pornográfico dos anos 70 e 80. A peça propõe outras formas de entender a sexualidade masculina, marcada pela delicadeza, a poesia e a necessidade de afeto.

4 outubro

Lisboa

Fundação Calouste Gulbenkian / Anfiteatro ao ar livre

11 outubro

Madrid

Museo del Traje

Concerto

Niño de Elche, Pedro G. Romero

El cante rasgueado

Na raia que separa — ou une — o sul de Portugal, Huelva e a Extremadura, o som opera como um elo de ligação entre geografias e histórias. Aí se escutam o cante alentejano com as suas violas campaniças, o fandango cané de Alosno entoado por grupos de homens sobre o rasgueado incessante das guitarras, ou ainda os tangos e jaleos luso-extremenhos transmitidos por comunidades ciganas.

4 outubro

Lisboa

Espaço BoCA

Concerto, performance

Tristany Mundu

Ensaios de uma cidade à volta de uma cidade

“Ensaios de uma cidade volta de uma cidade” é uma performance acústica que propõe uma reflexão sensível sobre os movimentos da cidade e das suas margens.

9 outubro

Lisboa

Espaço BoCA

Concerto, performance

Deborah Krystall

Romi Ibérica

Na BoCA Bienal, Romi Ibérica é apresentada como concerto-performance, revelando o rigor e a inventividade que Deborah Krystall tem vindo a afirmar ao longo de décadas no icónico Finalmente Club, em Lisboa. Um convite a respirar a memória viva do eixo ibérico, onde cada canto e cada gesto carregam a beleza indomável de um destino que se canta para continuar a existir.

10 outubro

Lisboa

A Voz do Operário

Concerto, performance

Chrystabell

The Spirit Lamp

Chrystabell apresenta “The Spirit Lamp”, um espetáculo que nos transporta para um território onde a música e a imagem se tornam luminescência, mapeado pela memória criativa de David Lynch.

11 – 12 outubro

Lisboa

MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

workshop, dança

Elena Córdoba

Anatomia poética: o calor vital dos vivos

Durante dois dias, Elena Córdoba convida os participantes a focarem-se num elemento muitas vezes invisível, porém essencial: o calor. O calor como movimento primário da vida. Como linguagem silenciosa. Produzido e dissipado continuamente — pela pele, pela respiração, pelos cabelos — o calor é aqui explorado como matéria coreográfica e meio de relação.

15 outubro

Lisboa

Cinemateca Portuguesa

23 outubro

Madrid

Filmoteca Española

cinema

João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata

13 Alfinetes

Encomendada pela BoCA, “13 Alfinetes” é o novo filme de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, uma ficção que cruza devoção, desejo e espectros. Inspirado num milagre atribuído a Santo António e filtrado pelo olhar inquieto dos realizadores, o filme parte de um episódio lendário para construir um relato contemporâneo sobre fé, vingança e desilusão.

16 outubro

Lisboa

Teatro da Garagem / Teatro Taborda

17 outubro

Madrid

Sala Berlanga

Concerto, música

Tânia Carvalho, Rocío Guzmán

Nossas Mãos / Nuestras Manos

Concerto íntimo onde duas vozes singulares, vindas de universos distintos, se encontram num diálogo sensível entre o português e o espanhol, entre a melancolia e a força.

16 outubro

Lisboa

8 Marvila

performance, dança

Candela Capitán

SOLAS

A performance “SOLAS” aborda a sobre-exposição do corpo feminino na era digital. Cinco intérpretes, cinco computadores e uma plataforma de streaming partilham o mesmo espaço — físico e virtual — num dispositivo coreográfico onde um grupo de performers mulheres se contemplam a si mesmas enquanto são observadas, numa encenação que confronta o olhar, a repetição e a vigilância.

17 – 18 outubro

Madrid

Réplika Teatro

performance, cinema, música

Raquel André

Belonging | E di | Pertenencia | Zugehörigkeit | Pertença | 絆

Encontrar pessoas, conhecer as suas histórias pessoais, de vida, de memórias cheias de futuro. Este espetáculo que poderia ser uma sessão de cinema performativo sugere uma imersão à complexidade da ideia de pertencimento.

18 outubro

Lisboa

Espaço BoCA

Concerto, música

Maria Reis

Suspiro…

Entre guitarras acústicas e elétricas, ritmos depurados e harmonias vocais suspensas, constrói canções que são simultaneamente confissão e convite, cruzando fragilidade e luminosidade pop.

24 – 25 outubro

Lisboa

Academia das Ciências de Lisboa

dança

La Veronal

TOTENTANZ - Morgen ist die frage

Espetáculo concebido para espaços não convencionais, onde a figura da morte regressa ao centro da cena. Inspirando-se na tradição da “dança da morte”, propõe um ritual contemporâneo de evocação e escuta, onde o movimento coreografa o medo e a fragilidade da existência. Entre espectros e silêncio, a peça questiona o sentido de morrer numa era que já esqueceu o de viver, convocando o público para um luto partilhado e uma meditação poética sobre o fim.

25 outubro

Lisboa

Panteão Nacional

Concerto, dança

Aurora Bauzà & Pere Jou

A BEGINNING #16161D

Cinco bailarinos-cantores, equipados com luzes portáteis, respiram, caminham e falam, numa composição em que o corpo que canta se dissocia do corpo que se move.