Surgiu de modo discreto, mas em crescendo durante os últimos meses. Durante cerca de três anos, entre a Europa e os Estados Unidos, Yves Tumor foi concebendo – com respiro, apuro e consciência – um assombroso álbum.

Nele encontra-se uma linguagem fluída de ritmos, samples/field recordings ou melodias sedutoras adornadas de um negrume inspirado nos universos do industrial e film noir.

“Serpent Music” é um objeto esfíngico e sinestésico que inevitavelmente espelha o seu tempo.

Equivale pois evidenciar o caráter descomprometido face a uma determinada estética ou imagem, assente numa lógica de pensamento global sem constrangimentos. Sónico nos ecos, aveludado nos pormenores e fortemente anímico no modo como pretende confluir as suas ideias, traz uma identidade vincada e plena de caminhos futuros.

Ao escutar “Serpent Music” paira a sensação de se estar perante uma presença vital neste tempo presente – tudo soa alucinado, urgente, alienado, brilhantemente emocionado; capaz de purgar ao limite do inimaginável. E claro, não existe valor para tamanha oferenda. texto de Nuno Afonso

 

Apoios Delta Q, Lux/Frágil

 

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