RAMZI (Mood Hut / 1080p, Canadá)
A canadense RAMZi (Phoebé Guillemot) dá-se a conhecer ao nosso mundo como uma música tropical que emerge gradualmente e integra elementos da música caribenha, jazz, dub e música de videojogos. Nos últimos cinco anos, RAMZi construiu discretamente um peculiar mundo sonoro em que apresenta as suas músicas como travellings e postais de reinos estranhos, integrando elementos de uma Biblioteca Étnica Folk – vozes estrangeiras, animais que se ouvem na paisagem, elementos de percussão tribal.

Ramzi conquistou um bom espaço na música exótica moderna, misturando natureza e máquinas para chegar a um som híbrido entre dança e New Age. A sua música confunde os nossos sentidos porque, na aparente familiaridade, esconde-se algo para o qual falta uma definição.

 

Obalski (Public Possession, Alemanha)
Dominik Obalski nasceu em Munique em 1986. Começou a tocar piano, depois a colecionar e a experimentar com sintetizadores. Desde que começou a trabalhar no teatro enquanto assistência de dramaturgia, começou também a compor música para peças de teatro. Entre os seus projetos estão obras musicais que criou para o Münchner Kammerspiele, o festival Spielart e outras ações na cena independente.

Em 2012 fundou, com Bülent Kullukcu e Anton Kaun, o coletivo de artistas Rohtheater, com os quais apresenta performances em vários sítios. Em 2015, o seu primeiro mini LP, “Introducing Obalski”, foi lançado na editora Public Possession. Em 2016 lançou o EP “Wind S” e propôs um remix para a banda de culto Frak.

 

CVLT (Discos Capablanca, Portugal)
Nascido no seio de uma família de músicos de jazz, traz consigo uma bagagem musical que se estende do punk à soul. Em Nova Iorque, estreou-se como CVLT ao lado do lendário DJ Spun (Rong). Durante esse período, conviveu e recebeu o apoio de alguns dos artistas mais relevantes da cena nova iorquina. Após ter lançado o seu disco de estreia pela editora de Berlim, Discos Capablanca, participou em compilações diferentes tais como a seleção exclusiva lançada pela loja parisiense Colette e a Le Bonbon Nuit.

Tornou-se um dj incontornável que une Lisboa ao Porto, Berlim a Nova Iorque. Habituado a Dj sets entre a génese do house e do techno atravessados pelo lado mais visceral do Acid house e do disco, faz parte do coletivo Fungo e criou bandas sonoras para filmes dos artistas plásticos João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira.

 

 

Programação Nicolai Sarbib

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