O ano que passou: as cores que 2024 nos trouxe
O ano de 2024 vestiu-se de cores muito diferentes para a BoCA. Arrancámos em janeiro com Um Bruto Enlace, workshop de artes sonoras, perspetivando o som enquanto experiência de meta-arquitetura com Pedro Alves Sousa. Lançámos os Mini-Docs que nos permitem continuar a explorar as diferentes camadas das criações que preenchem a BoCA.
O verde tomou conta da programação em março, com o regresso ao Vale de Chelas, em Lisboa, para uma plantação de 450 árvores que alimenta o nosso projeto de criação, a dez anos, de uma “floresta de obras de arte”. A Defesa da Natureza haveria de nos levar ainda ao norte de Portugal, ao Monte Picoto de Braga e a Penafiel, onde também estivemos a comemorar a inauguração do Ponto C, em setembro, com Gabriel Chaile, as Freirianas Guerreiras e O Gringo Sou Eu.
As cores tornaram-se garridas em julho com o arranque da BoCA Summer School, cortesia dos Huni Kuin (na imagem), que vieram partilhar práticas artísticas ancestrais connosco. Os workshops continuaram, na área da escultura com Gabriel Chaile, e nas práticas de corpo e voz de Sofia Dias & Vítor Roriz e Niño de Elche. Reunimos 75 participantes durante estes cinco workshops.
Dezembro trouxe-nos a ocupação performativa da 2ª edição dos Mutantes – entre o teatro e o museu, em parceria com o Centro Cultural de Belém e o MAC / Museu de Arte Contemporânea. O projeto participativo da BoCA, com coordenação de Sara Franqueira, desenrolou-se ao longo de quatro meses e contou ainda com a participação de João Fiadeiro, Patrícia Portela e Musa paradisiaca.
A potência do encontro e do coletivo continuam a inspirar e a ditar as cores de que se fará também o novo ano. Em 2025 vamos atravessar mais uma fronteira, continuem ligados e venham dar o salto connosco!