Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970, na cidade de Luanda, em Angola. Desde 2001 publicou livros em diferentes géneros literários, estando as suas obras traduzidas para 36 línguas. Os seus livros receberam vários prémios em Portugal e no estrangeiro, de entre os quais destacamos o Prémio José Saramago (2005), o Prémio Portugal Telecom de Literatura (Brasil 2007 e 2011), o Special Price of the Jury of the Grand Prix Littéraire du Web Cultura (França 2010) e o Prix du Meuilleur Livre Étranger 2010 (França), prémio atribuído antes a Robert Musil, Orhan Pamuk, John Updike, Philip Roth, Gabriel García Márquez, Elias Canetti, entre outros.

Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, peças radiofónicas, curtas-metragens e objetos de artes plásticas, vídeos de arte, ópera, performances, projetos de arquitetura ou teses académicas.

Com Os Espacialistas, fez o livro “Atlas do Corpo e da Imaginação” (Editora Caminho).

 

Os Espacialistas é um projeto laboratorial de investigação teórica e prática das ligações entre Arte e Arquitetura com início de atividade em 2008. Substituem o lápis pela máquina fotográfica, enquanto dispositivo de desenho, de pensamento, de perceção e de diagnóstico do espaço natural e construído, cujas ações são reguladas pelo Diário do Espacialista e auxiliadas pelo “Kit Espacialista Por/tátil” que transportam consigo. Entre os trabalhos realizados destacam-se: projetos de arquitetura, exposições de fotografia, vídeos, instalações, espaços cénicos, performances, colaborações literárias, ilustrações fotográficas, oficinas, seminários e publicações.

Apresentados em locais tão diversos como o Museu da Electricidade (2008), Galeria Lagar de Azeite (2008), Galeria de Arte Contemporânea Paulo Amaro (2008), Ordem dos Arquitetos – OASRS (2008), Feira de Arte Internacional de Lisboa (2008), Laboratório de Atividades Criativas (2009), Centro Cultural das Caldas da Rainha (2009), Centro Cultural de Belém (2009/2011), Coreto do Jardim da Estrela (2009), Jardim da Torre de Belém (2009), Universidade Lusíada de Lisboa (2009), Centro Nacional de Cultura (2009), Auditório dos Oceanos (2010), Teatro da Trindade (2010), Universidade de Belas Artes do Porto (2010), Teatro do Campo Alegre (2010), São Luiz Teatro Municipal (2010/2011), Red Bull House Of Art (2011), Circuito Aberto de Arte Pública de Paredes (2012), Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto – FAUP (2013), 17ª Bienal de Cerveira (2013), livro “Atlas do Corpo e da Imaginação” de Gonçalo M. Tavares, Fundação Calouste Gulbenkian (2014/2015), Fábrica da Moagem de Tomar (2014), “Post Architectural Voices” (Espaço Mira, Porto, 2015). Projecto em Exposição: “Os Espacialistas no Palácio” (Março/Abril 2016), “LAR – Laboratório de Arte e Arquitectura” na Universidade Lusíada de Lisboa (2016/—-) e Loja do Espacialista no Centro Cultural de Belém ( 2017/ —-).

AS UNIVERSIDADES LUSÍADA APOIAM OS ESPACIALISTAS

 

Luis Maria Baptista (1971) é licenciado em Arquitetura pela Universidade Lusíada de Lisboa em 1994, onde é professor da cadeira de Projeto, desde 1999. Colaborou entre 1994 e 2002, com o arquiteto escultor Artur Rosa, marido e fotógrafo da pintora Helena Almeida, fato que lhe permitiu consciencializar as relações entre arte e arquitetura e ter contato privilegiado com as estratégias criativas por eles desenvolvidas, que o levaram a perceber a fotografia como um dispositivo legítimo de pensamento e desenho, do espaço e do corpo, no ensino da arquitetura e na génese de um projeto de arquitetura. Da colaboração com o Arquiteto Artur Rosa, destaca-se o projeto da Estação do Metro do Terreiro do Paço, do qual foi coordenador durante todo o tempo em que aí permaneceu.

O gosto pelas imagens e pelas suas possibilidades narrativas, faz com que desenvolva há mais de 20 anos, uma prática diária de escrita fotográfica que está na origem do projeto arquitectónico artístico: “Os Espacialistas”, que conta desde o seu aparecimento em 2008, com diversas exposições, residências artísticas, instalações, ações performativas, oficinas e publicações, em galerias, feiras de arte contemporânea, festivais, universidades e instituições como o Centro Cultural de Belém ou a Fundação Calouste Gulbenkian. Desde 2002 mantém uma intensa colaboração com o escritor Gonçalo M. Tavares, em diversos artigos, livros, cursos e conferências, da qual se destaca a ilustração fotográfica das Crónicas da revista Visão, do Dicionário Ilustrado do Notícias Magazine e a ilustração fotográfica / design gráfico de livros como a “Viagem à Índia”, “Matteo Perdeu o Emprego”, o“Atlas do Corpo e da Imaginação”, “Uma menina está perdida no seu século à procura do pai” e “O Torcicologologista, Excelência”.