Musa Paradisiaca

15 May 2020

Escola Artística António Arroio, Lisboa

A BoCA de...

A Musa paradisiaca é um projeto artístico de Eduardo Guerra (Lisboa, 1986) e Miguel Ferrão (Lisboa, 1986), centrado no diálogo. Assente em parcerias temporárias com entidades de variada competência, Musa paradisiaca assume diferentes formas, mantendo um carácter discursivo e participativo. Daí deriva a proposta para a criação de uma família pensante que, a várias vozes, se afirma. Em 2017, no contexto da BoCA, conceberam a sua primeira instalação para o espaço público, “Casa-animal”, um lugar que partilha qualidades de abrigo, capela e estábulo. Ao albergar um conjunto de eventos propostos através de uma Open Call, a “Casa-animal” é constantemente redefinida pelos seus ocupantes. Focada na condição transitória ou nómada de um lugar definido por relações, acontecimentos e necessidades particulares, esta é uma escultura-monumento-palco construída para o encontro temporário e não-mediado entre Amadores.

No contexto de uma parceria desenhada entre a BoCA e a Escola Artística António Arroio, o ciclo de encontros “A BoCA de” convida artistas a falarem do seu trabalho e partilharem a sua experiência artística no contexto da BoCA.

Musa Paradisiaca

É um projecto artístico de Eduardo Guerra (Lisboa, 1986) e Miguel Ferrão (Lisboa, 1986), centrado no diálogo. Assente em parcerias temporárias com entidades de variada competência, Musa paradisiaca assume diferentes formas, mantendo um carácter discursivo e participativo. Daí deriva a proposta para a criação de uma família pensante que, a várias vozes, se afirma.

Musa paradisiaca tem realizado diversas exposições, sessões e apresentações, nacionais e internacionais, de entre as quais se destacam “Masters of Velocity”, exposição individual na Dan Gunn Gallery (Berlim, Alemanha, 2016), “Alma-Bluco”, exposição individual no CRAC Alsace (Altkirch, França, 2015), “Come back Sir, you’re not from that world. Please come back Sir, you’re from this world.”, exposição individual na Dan Gunn Gallery (Berlim, Alemanha, 2014), “Audição das máquinas / Audição das flores”, exposições individuais na Kunsthalle Lissabon e na Galeria 3+1, respectivamente (Lisboa, Portugal, 2014), “Conversas: Arte Portuguesa Recente na Colecção de Serralves”, exposição colectiva no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto, Portugal, 2016), “Objectos Estranhos: Ensaio de Proto-escultura”, exposição colectiva no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (Guimarães, Portugal, 2016), “O Museu a Haver”, exposição colectiva no Fórum Eugénio de Almeida (Évora, Portugal, 2015), “Le lynx ne connaît pas de frontières”, exposição colectiva na Fondation d’Entreprise Ricard (Paris, França, 2015), “Cantina-Máquina”, performance no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto, Portugal, 2015), “Como se apanha um fugitivo? — Mostra de objectos conversáveis”, performance no CAM – Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, Portugal, 2013) e “Tarefas impossíveis (O Criado do Cenáculo)”, performance no Palais de Tokyo (Paris, França, 2013).

Em 2012 e 2016, Musa paradisiaca foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido finalista do Prémio EDP Novos Artistas, em 2013, e do Prémio SONAE Media Art, em 2014.

Sessions

15.05.20

Escola Artística António Arroio, Lisboa

16:00 – 17:30
Duração
1h:30 min
Informação adicional
“Casa-animal”, criação dos Musa paradisiaca para a BoCA 2017
“Casa-animal – um palco para o diálogo, para a experiência, para a renovação”, texto crítico de David Silva Revés