Seba Calfuqueo
Situar el cuerpo
Workshop de Performance e Artes Visuais

22 – 25 outubro

Lisboa – Espaço BoCA Bienal 2025 workshop, performance, Artes Visuais

No workshop, que resulta numa partilha pública performativa e uma conferência da artista, no Espaço BoCA, a artista procura trazer uma reflexão contemporânea sobre as relações entre o humano e o que entendemos como natureza, desenvolvendo um ponto de rutura no qual podemos entender que esses dois conceitos podem coexistir. A artista propõe desmontar a visão antropocêntrica da paisagem como algo que o humano tende a habitar ou de que procura tirar proveito, com o objetivo de incentivar o espetador a pensar sobre as relações impostas que desenvolvemos com ela.

Seba Calfuqueo recorre, através da sua obra, à sua herança cultural e experiência de vida como ponto de partida para propor uma reflexão crítica sobre as dinâmicas sociais, culturais e políticas que envolvem o sujeito mapuche na sociedade chilena contemporânea e latino-americana.

A sua prática artística apresenta-se através da performance, instalação, cerâmica e vídeo, com o objetivo de analisar as semelhanças e diferenças culturais entre os cruzamentos das cosmovisões indígenas e o pensamento ocidental, bem como os estereótipos que daí advêm, ao mesmo tempo que enfrenta as imposições coloniais através da investigação e do uso de técnicas e recursos visuais. O seu trabalho também abrange temas como o feminismo, os estudos de género e os direitos ambientais, a partir de uma perspectiva das primeiras nações situada numa visão encarnada.

©Diego Argote
©Dani Cantó

Biografia
Sebastiana (Seba) Calfuqueo (ela/eles, nascida em Santiago, Chile, 1991), é artista e curadora trans mapuche no Espacio218 com sede em Santiago do Chile. Também faz parte do coletivo Mapuche Rangiñtulewfü e da Yene Revista. O seu trabalho faz parte das coleções de museus e galerias de arte como o TATE Modern (Reino Unido), o Centre Pompidou (França), o Denver Art Museum (EUA), o Museu MALBA (Argentina), Museu Thyssen-Bornemisza (Espanha), coleção KADIST (França), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul - MAC RS (Brasil), Museo Nacional de Bellas Artes (Chile) e MAC (Chile). Participou na 60.ª Bienal de Veneza, na Bienal Whitney, na 34.ª Bienal de São Paulo, na 12.ª Bienal do Mercosul e na 22.ª Bienal Paiz.
Foi premiada pela Fundación FAVA em 2018, pelo Programa de Bolsas Fractal da Eyebeam em 2020, pela Fundación Ama Amoedo’a FAARA em 2023 e pelo Prémio Cuervo da Zona Maco em 2024.

Sessões

22 – 25.10.25

Espaço BoCA, Lisboa

18:00 – 21:00, 18:00 – 21:00, 18:00 – 21:00, 10:00 – 13:00, 16:00 – 17:00

Estreia Mundial

Destinatários
M/16, estudantes, profissionais de artes visuais e performativas e pessoas interessadas nas temáticas propostas.
Detalhe das sessões
22.10 - Conversa com artista das 18h às 19h00 (entrada livre)
22.10 - Workshop das 19h30 às 21h
23.10 - Workshop das 18h00 às 21h
24.10 - Workshop das 18h00 às 21h
25.10 - Workshop das 10h00 às 13h
25.10 - Partilha pública dos resultados do workshop, 16h às 17h (entrada livre)
Preço de participação
Normal: 40€
Estudantes e Artistas Cooperadores da Fundação GDA: 20€
Inscrições
Inscrições através de formulário até 17/10/2025 às 14h. AQUI
Política de reembolso
Apenas aplicam-se reembolsos em desistências até 15 de outubro de 2025.
Produção
BoCA - Biennial of Contemporary Arts (Lisboa)
Parceria
Fundação GDA
Apoios
República Portuguesa - Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Millennium bcp, Iberecena/Iberescena, Junta de Freguesia de Misericórdia
Como chegar
O Espaço BoCA fica localizado entre Santos e o Cais do Sodré.
Entrada pela na Rua do Instituto Industrial 14, 1200-225 Lisboa.

Próximos eventos

10 setembro – 26 outubro

Instalação

Espaço BoCA

Os Espacialistas

Mappa: Concetto Spaziale

Concebida para o Espaço BoCA, em Lisboa, a instalação cenográfica Espacialista intitulada “Mappa: Concetto Spaziale” foi criada para ser o ponto de encontro da bienal, um espaço que acolhe concertos, performances, conversas, workshops, uma loja e momentos de convívio.

9 – 15 outubro

Instalação, performance

Estufa Fria

El Conde de Torrefiel

Yo No Tengo Nombre

A instalação performativa “Yo No Tengo Nombre” usa um ecrã LED que atravessa a paisagem, projetando um texto entre o poético e o profético. Este discurso questiona a relação entre o ser humano e a natureza, invertendo o papel do observador: e se for a natureza a olhar e nomear-nos?

10 outubro

performance, música, cinema

A Voz do Operário

Chrystabell

The Spirit Lamp

Chrystabell apresenta “The Spirit Lamp”, um espetáculo que nos transporta para um território onde a música e a imagem se tornam luminescência, mapeado pela memória criativa de David Lynch.