“A Tralha” é um quase monólogo sobre acumulação. Um ensaio sobre o desperdício e a obsolescência em forma de narrativa pessoal. Uma reflexão sobre os objetos que nos rodeiam, que nos servem de extensão, que contêm as nossas memórias e que nos servem de interface com o mundo. Sobre os objetos que manipulamos e com os quais definimos as coreografias que inscrevemos no espaço e as nossas rotinas.
Agnieszka Polska
I Am the Mouth
Em “I Am the Mouth”, um par de lábios vermelhos meio submerso em água turbulenta, flutua enquanto repete frases calmantes, reenquadrando artisticamente o fenómeno viral de Internet conhecido por vídeos de ASMR (Auto Sensory Meridian Response) – sons gerados por materiais banais a raspar no microfone intensificados, tom de voz sussurrante que estimulam sensações agradáveis de formigamento e arrepio na nuca.
Grada Kilomba
O Barco/The Boat
Esta primeira instalação de grande escala de Grada Kilomba, que se estende junto ao rio por 32 metros de comprimento, na Praça do Carvão do MAAT, convida o público a entrar num jardim da memória, no qual poemas descansam sobre blocos de madeira queimada, lembrando histórias e identidades esquecidas. Que histórias são contadas? Onde são contadas? Como são contadas? E contadas por quem? São questões que se colocam ao entrar nesta instalação.
Agnieszka Polska
The New Sun
“The New Sun” é a estreia da artista polaca Agnieszka Polska em Portugal. Uma projeção do sol personificado como um personagem animado que se dirige diretamente ao público com teoria científica, poesia, desastres ambientais, piadas banais e canções de amor. Aqui, o sol é tudo o que vês antes do colapso final do teu sistema, do teu planeta, do teu pôr-do-sol – a última testemunha da tua extinção.
Luís Lázaro Matos
Une vague joyeuse/Uma onda feliz
“Une vague joyeuse” faz referência à última cena do filme “Testamento de Orfeu” (1960) de Jean Cocteau, onde um carro descapotável percorre as curvas de uma estrada enquanto os seus passageiros gritam de alegria, indiferentes a dois polícias estacionados na berma. Luís Lázaro Matos parte da natureza entrópica do conceito de “onda” para tecer uma impressão sobre a Pandemia.
Anastasia Sosunova
When All This Is Over, Let’s Meet Up! + Agents
Através de um processo de distorção e entrelaçamento de elementos que pertencem a antigas mitologias, entidades híbridas e à sociedade de vigilância, Sosunova cria formas alternativas de “folclore contemporâneo”. Explora novas narrativas e formas de vida que implicam regras, éticas, códigos e acordos entre os seres vivos.
Gustavo Sumpta
Denominação de Origem Controlada
A série de performances no espaço natural “Quero ver as minhas montanhas”, com curadoria de Delfim Sardo e Sílvia Gomes, propõe aos artistas olharem o legado de Joseph Beuys, ao mesmo tempo que observam as suas próprias montanhas, ou o seu ‘eu’ interior.
Gustavo Ciríaco
Carrossel
A série de performances no espaço natural “Quero ver as minhas montanhas”, com curadoria de Delfim Sardo e Sílvia Gomes, propõe aos artistas olharem o legado de Joseph Beuys, ao mesmo tempo que observam as suas próprias montanhas, ou o seu ‘eu’ interior.
Odete
On Revelations and Muddy Becomings
Odete quer “destruir a exibição performativa que transforma os nossos corpos em mercadorias” e “mentir sobre a História para que possamos remodelar o futuro”. O projeto “On Revelations and Muddy Becomings” é o culminar de um trabalho sobre sombras e política que Odete, artista multidisciplinar que opera no domínio da música, artes visuais, performance e teatro, tem vindo a criar.
“Passages” é um projeto nómada, que explora a relação entre o movimento dos corpos e dos lugares onde estes inscrevem as suas ações. Ao atuar sobre objetos imaginários, os performers desencadeiam ressonâncias em múltiplas escalas e dimensões, num ativar de memórias físicas nos espetadores, partindo da relação com os espaços que habitam.
Musa Paradisiaca
Monumento para Amadores – Solar Boat
A série de performances no espaço natural “Quero ver as minhas montanhas”, com curadoria de Delfim Sardo e Sílvia Gomes, propõe aos artistas olharem o legado de Joseph Beuys, ao mesmo tempo que observam as suas próprias montanhas, ou o seu ‘eu’ interior.
A Defesa da Natureza
Plantação de 7.000 Árvores
“A Defesa da Natureza” é um projeto a 10 anos através do qual a BoCA propõe aliar a criação e programação artística à criação e programação dos espaços naturais. Inspirado na célebre frase de Joseph Beuys, “Todos podemos ser artistas”, propomos à comunidade artística e à sociedade civil a plantação de novas criações (naturais e artísticas), que formarão uma floresta de milhares de artistas e de obras de arte.
Diana Policarpo
Passeios Verdes
A série de performances no espaço natural “Quero ver as minhas montanhas”, com curadoria de Delfim Sardo e Sílvia Gomes, propõe aos artistas olharem o legado de Joseph Beuys, ao mesmo tempo que observam as suas próprias montanhas, ou o seu ‘eu’ interior.
Khalik Allah
Iwow: I Walk on Water
“IWOW” é um filme do marcante fotógrafo e realizador nova-iorquino Khalik Allah, já descrito como realizador de “ópera de rua” e elogiado pelo olhar desarmante que desvela com delicada maestria uma humanidade visceralmente bela.
Rodrigo García
Movidas Raras
O iconoclasta dramaturgo e encenador argentino Rodrigo García apresenta uma criação audiovisual, escrita e produzida à distância durante o período de confinamento. Nada de teatro, mas uma tela verde (chroma key) que dá asas à sua imaginação transbordante e à dos seus excepcionais intérpretes. Angélica Liddell, Denis Lavant, Florencia Vecino, François Chaignaud e Volmir Cordeiro entregam-se de corpo e alma.
Jonathan Uliel Saldanha
Atavic Machine / Máquina Atávica
Em “Máquina Atávica”, o Jonathan Uliel Saldanha ativa pela primeira vez num espaço vegetal (de construção humana) - a Estufa Fria de Lisboa - a ação de uma máquina de som e luz, onde as características latentes e fictícias provenientes de um tempo remoto e futuro se manifestam.
Berru
Sobre um Futuro de Coexistência
A série de performances no espaço natural “Quero ver as minhas montanhas”, com curadoria de Delfim Sardo e Sílvia Gomes, propõe aos artistas olharem o legado de Joseph Beuys, ao mesmo tempo que observam as suas próprias montanhas, ou o seu ‘eu’ interior.
Dayana Lucas
Cair Para o Alto*
A série de performances no espaço natural “Quero ver as minhas montanhas”, com curadoria de Delfim Sardo e Sílvia Gomes, propõe aos artistas olharem o legado de Joseph Beuys, ao mesmo tempo que observam as suas próprias montanhas, ou o seu ‘eu’ interior.
Lastesis
Workshop de Performance e Ativismo Social e Político
O coletivo chileno feminista e multidisciplinar LASTESIS chega a Portugal pela primeira vez para dirigir um workshop de performance e ativismo, que resultará numa apresentação púbica. Na convergência entre performance, design, moda, história, música - e, claro, ativismo político e social -, as LASTESIS conduzirão um laboratório criativo de 3 dias com a participação de cerca de 80 mulheres e dissidências.
Lastesis
Resistencia o la Reivindicación de un Derecho Colectivo
O coletivo artístico, interdisciplinar e feminista de mulheres de Valparaíso (Chile) LASTESIS dedica-se a divulgar a teoria feminista baseada na performance. Viajam pela primeira vez a Portugal para trabalharem com 80 mulheres e dissidências de idades e formações diversas, numa performance que procura abordar a reivindicação ao direito a uma vida livre de violência.
A série de performances no espaço natural “Quero ver as minhas montanhas”, com curadoria de Delfim Sardo e Sílvia Gomes, propõe aos artistas olharem o legado de Joseph Beuys, ao mesmo tempo que observam as suas próprias montanhas, ou o seu ‘eu’ interior.