Na última década, a artista alemã Anne Imhof tornou-se uma das protagonistas de uma nova geração de das artes visuais e perfomativas. A sua obra “Untitled (Wave)” (2021), protagonizada pela sua companheira e colaboradora Eliza Douglas, é apresentada aqui na Capela Albertas do Museu Nacional de Arte Antiga, uma capela anteriormente habitada apenas por mulheres em reclusão.

Com esta incursão na imagem em movimento, a artista cria ressonâncias sobre o feminino, a adoração e a imaterialidade. Também parece referir-se à história da arte e do discurso estético, em particular ao conceito de sublime, associado no período romântico à contemplação da natureza, em particular de paisagens inóspitas ou desoladas, que geram no espectador uma sensação de pequenez face à grandeza do universo.
Com esta incursão na imagem em movimento, a artista cria ressonâncias sobre o feminino, a adoração e a imaterialidade. Também parece referir-se à história da arte e do discurso estético, em particular ao conceito de sublime, associado no período romântico à contemplação da natureza, em particular de paisagens inóspitas ou desoladas, que geram no espectador uma sensação de pequenez face à grandeza do universo.