Cafezinho

Gaya de Medeiros

15 – 16 setembro 2023

Estúdios Victor Córdon, Lisboa

Performance, Dança

Ao revisitar o clássico de Bausch, Gaya explora o paradoxo expressivo da dança enquanto ferramenta de comunicação e força misteriosa, opaca. Assim, ao percorrer aquele universo mórbido, angustiante e, por vezes, convulsivo, a performer convida o público a mergulhar nas suas pulsões de vida e morte, e a dessacralizar o ato de estar vivo – menos um dever do que uma escolha.

© Bruno Simão

Gaya de Medeiros
Helena Baronet
Jo Bernardo
Lívia Espírito Santo
Paulina Santos

Gaya de Medeiros, artista brasileira a residir em Portugal, usa a dança para transformar as suas inquietações em emoção, beleza e suor. A sua performance “Atlas da Boca”, co-criação com Ary Zara, foi considerada um dos melhores espetáculos de 2022. Convidada pela BoCA para se adentrar no universo de Pina Bausch, Gaya de Medeiros empenha-se na sua militância dos afetos para investigar neste novo projeto formas de esperança ou o esforço de “esperançar”. A partir do ambiente proposto no emblemático espetáculo “Café Müller” (1978) de Pina Bausch, que curiosamente se dançou pela última vez em Lisboa, e daquelas personagens que apresentam uma relação muito frágil com a vida, a coreógrafa e bailarina brasileira Gaya de Medeiros tece uma reflexão multigeracional sobre a depressão, o envelhecimento e o futuro.

Esta partilha pública tem lugar nos Estúdios Victor Córdon, precisamente onde Pina Bausch ensaiou em 1998 a sua criação sobre Lisboa, “Masurca Fogo”.

Sessões

15.09.23

Estúdios Victor Córdon, Lisboa

19:00

16.09.23

Estúdios Victor Córdon, Lisboa

15:00
Criação e direção artística
Gaya de Medeiros
Co-criação e interpretação
Gaya de Medeiros, Helena Baronet, Jo Bernardo, Lívia Espírito Santo e Paulina Santos
Apoio dramatúrgico
Ana Rocha
Composição musical
Ricardo Almeida
Músicos
Inês Almeida, Bruno Barbosa e Ricardo Almeida
Desenho de luz e espaço cénico
Tiago Cadete
Figurinista
Raphael Fraga
Gestão
Gustavo Monteiro / Sekoia – Artes Performativas
Produção
Luísa Teixeira / Sekoia – Artes Performativas
Comissão e co-produção
BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas
Co-produção
Sekoia – Artes Performativas