A BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas lança a sua primeira publicação, assinalando um momento significativo nos seus dez anos de atividade.

O livro a BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas: Onde a travessia é possível, marca o fim de um ciclo de dez anos de atividade e propõe uma reflexão sobre as práticas multi-, inter- e transdisciplinares. Com prefácio de Tiago Rodrigues, o livro reúne um conjunto de textos encomendados a Cláudia Madeira, Claudia Galhós, Raquel Lima, Gonçalo M. Tavares, Gaya de Medeiros, Odete, Delfim Sardo e Sara Franqueira, uma entrevista feita a várias mãos, documentação de processos criativos e de entrevistas a artistas, e uma série de obras visuais inéditas encomendadas a Gus Van Sant, Agnieszka Polska, Romeo Castellucci e Tânia Carvalho.
O lançamento decorreu no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal, com uma conversa conduzida por Suzanne Marivoet, diretora executiva da BoCA, sobre os conceitos e temáticas do livro que contou com a participação do fundador e curador da BoCA, John Romão; da jornalista e escritora Cláudia Galhós; do curador Delfim Sardo; e da cenógrafa e investigadora Sara Franqueira.
“As propostas da BoCA passam por atrair artistas para uma experiência satélite, um parêntese no seu caminho, uma exceção à regra. (…) Aqui está uma as causas e também consequências indispensáveis do programa artístico da BoCA: o desvio convida à experimentação.”
— Tiago Rodrigues
“Tinha a expectativa de que a BoCA não fosse apenas mais um evento, mas sim um movimento contínuo que incentivasse a reflexão crítica, a interação entre instituições, áreas artísticas, geografias e públicos. Sabia que a sua força residia numa identidade plural, colaborativa, sinérgica e inclusiva, que transcendesse fronteiras artísticas, culturais e sociais.”
— John Romão