Terra Cobre

Marco da Silva Ferreira, João Pais Filipe

18 – 19 julho 2024

Ponto C, Penafiel

Dança, Música

“Terra Cobre” é uma nova criação que junta o músico e escultor João Pais Filipe com o coreógrafo e bailarino Marco da Silva Ferreira. Nasce e expande-se a partir da arte chocalheira tradicional de Alcáçovas – método ancestral de um processo de fabrico manual, que a UNESCO declarou como Necessidade de Salvaguarda Urgente – com práticas artísticas contemporâneas, ancoradas na percussão e na dança.

Marco da Silva Ferreira
João Pais Filipe

A performance e instalação “Terra Cobre” desafia a iconografia e simbologia tradicional portuguesa, com os chocalhos e as suas representatividades (Caretos, pastorícia, circo, etc.), para a colocar num patamar exploratório e sensorial. O projeto investiga um dispositivo que oferece premissas sonoras e coreográficas assentes no património material, questionando as propriedades históricas e culturais.

A sensibilidade e técnica musical da música ao vivo de Pais Filipe entrelaça-se com a dança de Marco da Silva Ferreira, cujo corpo é usado como elemento percutivo. São muitas as referências e imagens que vemos desfilar, vindas de um mundo terreno e pastoril (ouvimos a canção “Ao nascer da bela aurora”) mas também de êxtase e festa – o movimento de Marco da Silva Ferreira transita entre estados, habitado pelo transe. Ora pastor, ora arlequim, ora Careto, cruzam-se referências visuais, sonoras e de movimento na fascinante expressividade de Marco da Silva Ferreira.

Repetitivo, hipnótico e pulsante, “Terra Cobre” é uma criação para espaços não convencionais, que apela à imersão do público em torno de dois dos artistas mais talentosos do panorama nacional português.

Sessões

18 – 19.07.24

Festival dos Canais, Aveiro

01 – 02.06.24

Serralves, Porto

11.07.25

Jardim Público de Évora, Évora

21:30

13.07.25

A Gráfica – Centro de Criação Artística, Setúbal

21:30

19.07.25

Ponto C, Penafiel

Criação e interpretação
João Pais Filipe
Marco da Silva Ferreira
Som e Coordenação técnica
João Monteiro
Produção executiva
Mafalda Bastos
Encomenda e produção
BoCA – Biennial of Contemporary Arts
Co-produção
Futurama, P-ulso
Residência artística
O Espaço do Tempo
Apoios
Fábrica de Chocalhos Pardalinho, Câmara Municipal de Viana do Alentejo