Silent Disco

Alfredo Martins

11 – 12 abril 2019

Rive Rouge, Lisboa

Performance

“Silent Disco” é um espetáculo imersivo que acontece em discotecas, explorando o potencial da tecnologia das festas ‘silent disco’. O público forma uma comunidade temporária, guiada através de auscultadores pelo espaço vazio da discoteca, reformulando e problematizando a experiência hoje vulgarizada das festas em discotecas onde a multidão se reúne para cada um dançar a sua própria música, isolado dos outros pelo som que escuta nos fones nos ouvidos.

Esta criação procura especular sobre a natureza do clubbing como um acto de resistência, capaz de reconfigurar formas de reflexividade, afectividade e corporalidade. Identidades espectaculares, sexualidades múltiplas, consumos hedonistas, fisicalidade crua – poderão estes constituir-se como práticas políticas de resistência?

O ator e encenador Alfredo Martins convida o bailarino e coreógrafo Marco da Silva Ferreira para uma criação colaborativa que reflete sobre identidade de género e clubbing, sobre comunidades temporárias e a dança.
Texto livremente inspirado em livros/ensaios de Ashkan Sepahvand, Donna Haraway, José Esteban Muñoz , Michel Foucault e Paul B. Preciado.

vens aqui regularmente? vai ser uma grande noite.
o teu lugar é aqui. não te sentes livre?
blindado contra o mundo exterior?
não sentes que tens algo a dizer?
consegues dançar até à revolução?

Sessões

11 – 12.04.19

Rive Rouge, Lisboa

22:00
Duração
50 min
Bilhetes
8€
Direção artística
Alfredo Martins
Co-Criação e interpretação
Alfredo Martins e Marco da Silva Ferreira
Acompanhamento dramatúrgico
Teresa Fradique e Pedro Marum
Desenho Gráfico
Ricardo Barbeito
Música e desenho de som
Rui Lima e Sérgio Martins
Desenho de luz
Joana Mário
Produção executiva
Daniela Ribeiro
Residências de criação
Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré (23 Milhas, Ílhavo), Circolando – Espaço de Criação
Transdisciplinar (Porto), Companhia Instável (Porto)
Produção
teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser
Co-produção
BoCA, Teatro Municipal do Porto
O teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes.
Apoio
EIRA
Agradecimentos
CASIO, Crista Alfaiate, Francesca Savoldi, Rui Cardoso, Rui Monteiro, ZDB