A convite da BoCA, Adriana Proganó criou “Echoes of whispers, plimplim”, a sua primeira instalação para o espaço natural e exterior. Através de esculturas dispostas no espaço, o visitante é conduzido a perceber sonoridades provenientes de lugares inusitados, expandindo a escuta para além do habitual.
Atualmente em circulação, “Echoes of whispers, plimplim” foi apresentada no FUTURAMA – Alentejo, no passado dia 26 de novembro de 2025, na Mina de S. Domingos (Mértola), no âmbito da programação de Artes Visuais do festival. Nesta nova apresentação, a obra continuou a expandir a sua investigação sobre o modo como o som habita e transforma a paisagem, convocando o público a uma escuta atenta e sensorial. Através de três esculturas figurativas dispostas no espaço verde, o público é convidado a perceber sonoridades provenientes de lugares inusitados, expandindo a sua dimensão da escuta, proveniente do solo.
Com uma prática que atravessa pintura, escultura e instalação, e artista vencedora dos Prémios Jovens Artistas EDP 2021, Adriana Proganó constrói um imaginário que reflete normas e estruturas estabelecidas, criando personagens e objetos que transitam por diferentes territórios, propondo novas formas de relação com o espaço.
Esta instalação integra o ciclo de parceria entre a BoCA e as Galerias Municipais da EGEAC, que desde a primeira edição da bienal tem vindo a apresentar obras para o espaço exterior da galeria. Neste ciclo, inserem-se também Tania Bruguera com “Narciso” (2019), e Musa Paradisíaca com “Casa-animal” (2017).