Keli Freitas com estudantes de Artes Visuais da Universidade do Algarve e estudantes de composição da Escola Superior de Música de Lisboa
E se esse texto fosse uma música? E se essa música fosse uma pintura? E se essa pintura fosse uma ação? E se essa ação fosse um espaço? “Corpo Visível”, título do primeiro poema de Mário Cesariny, é um projeto que propõe desenvolver um processo de mediação e criação artística transdisciplinar com alunos de duas instituições de ensino artístico de Lisboa e Faro, cidades onde a BoCA 2023 tem lugar, em jeito de celebração dos 100 anos do nascimento de Mário Cesariny.
Keli Freitas
O projeto assume-se como um processo de inquirição, pesquisa e colaboração artística, ligando diferentes territórios artísticos (poesia, música e artes visuais), duas geografias nacionais (Lisboa e Faro), duas instituições de ensino superior (Escola Superior de Música de Lisboa e Universidade do Algarve) e dois espaços culturais onde o resultado deste processo é apresentado (MAAT e Museu Municipal de Faro).


A construção do projeto reúne alunos de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa e alunos do Curso de Artes Visuais da UALG, que concebem, com a coordenação artística da dramaturga, atriz e encenadora Keli Freitas, um formato híbrido de uma instalação-concerto transdisciplinar, uma co-criação pintada de fresco, um picnic que deu errado, à beira mar.