Ciclo de performances “Quero Ver as Minhas Montanhas” regressa na 5ªedição da BoCA Bienal
Com Isabel Cordovil, Gemma Luz Bosch e Janet Novás

Nesta 5ª edição da BoCA Bienal, o ciclo regressa para reafirmar a sua vocação de atravessamento entre geografias e práticas. Isabel Cordovil, Gemma Luz Bosch e Janet Novás assumem o desafio de revisitar o legado de Beuys a partir das suas próprias montanhas — reais, simbólicas ou interiores.

Sara Bichão, "O" (2021) em Quero Ver as Minhas Montanhas ©Bruno Simão

Em 2021, no centenário de Joseph Beuys, a BoCA inaugurou o projeto “A Defesa da Natureza”, uma proposta a dez anos que parte da ação 7.000 carvalhos para pensar a ecologia como gesto artístico e coletivo. Inclusivo e participativo, o projeto convida cidadãos a plantar árvores e a nomeá-las, numa prática que prolonga a ideia de Beuys de que “todos podemos ser artistas”.

A este gesto inicial sucede-se a criação de performances, encontros e debates, aliando programação artística à criação de espaços naturais. Foi neste contexto que nasceu no mesmo ano o ciclo “Quero ver as minhas montanhas”, com curadoria de Delfim Sardo e Sílvia Gomes. Artistas como Sara Bichão, Diana Policarpo, Dayana Lucas, Gustavo Sumpta, Gustavo Ciríaco, Musa paradisiaca e o coletivo Berru criaram intervenções em paisagens naturais de Lisboa, Almada e Faro.

Na 5ª edição da BoCA Bienal, o ciclo de performances em espaços naturais “Quero Ver as Minhas montanhas” regressa com três performances das artistas Isabel Cordovil, Gemma Luz Bosch e Janet Novás que revisitam o legado de Beuys. Entre Lisboa e Madrid, as suas criações inéditas inscrevem novos vínculos entre arte, ecologia e imaginação.

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