Bienal 2017 – Primeira Edição

Alexandre Farto, Vhils
Periférico

7 – 8 abril

Lisboa – CCB Bienal 2017 performance

O nome de Alexandre Farto / Vhils está associado à arte urbana. As suas raízes do graffitie / street art fazem-no explorar novos caminhos dentro da ilustração, animação, vídeo e design.

As suas intervenções escultóricas em edifícios de todo o mundo não deixam ninguém indiferente, pelo seu contexto, escala, expressividade e emotividade que impactam o espectador: transformam a paisagem urbana degradada num espaço de diálogo sobre a condição humana. É, sobretudo, através destas intervenções site specific que conhecemos o trabalho de Vhils.

Os espetadores têm de se deslocar até esses lugares no espaço público, urbanos, para a fruição do seu trabalho. No contexto da BoCA, Alexandre Farto concebe a sua primeira criação de palco, num assumido desvio conceptual do seu trabalho: cria uma obra que não está afeta a um lugar específico mas à universalidade do palco, cujas qualidades se concentram de modo a viajarem pelo espaço e pelo tempo.

“Periférico” é uma criação performativa que apresenta uma reflexão sobre a evolução urbanística, a emergência das subculturas urbanas e o impacto de ambas no panorama de Portugal ao longo das décadas de 1980, 1990 e 2000. Esta criação de palco tem por base a experiência pessoal do artista, que dialoga com as gerações crescidas no nosso país, no período que se seguiu à Revolução de Abril e à adesão à Comunidade Europeia.

A peça explora uma convergência entre vários territórios artísticos, criando uma sinergia entre artes visuais, música e dança, fomentando um encontro dinâmico entre universos por vezes excludentes: cultura de rua e cultura de palco, meios marginais e meios institucionais de criação, cultura global e cultura local.

Co-produção

Sessões

07 – 08.04.17

CCB, Lisboa

21:00

Estreia Mundial

Classificação etária
M/12
Informação de bilheteira
ESGOTADO
Conceito e direção
Alexandre Farto (Vhils)
Encenação e coreografia
Anaísa Lopes (Piny)
Assistência de encenação e assistência de coreografia
Filipe Baracho
Bailarinos
Alberto Perdomo (Mucha), Douglas Silva (Dougie), Leonor Ramos (Leo), Lúcia Afonso, Maria Antunes, Nelson Teunis
Desenho de luz
Pedro Azevedo
Cenografia
Alexandre Farto
Banda Sonora Original
Chullage, DJ Ride
Sonoplastia
Chullage
Vídeo
DJ Ride, Alexandre Farto
Seleção de Vídeo
Alexandre Farto, DJ Ride
Video Mapping
United VJs: Pedro Zaz, Pushkhy, ManuHell Borges, António Afonso, Daniel Rondulha
Produção
Luís Alcatrão
Apoio
Jazzy Dance Studios
Coprodução
BoCA – Biennial of Contemporary Arts, CCB