Autonomia, aquela condição que permite relacionar-nos livremente com o Outro, ou seja, o que acontece relacionando os vários planos de tempo e espaço. Essa relação livre que pode ir fundo; como o abismo que aterroriza e seduz, mas não paralisa. Esse universo que entende a complexidade e está aberto a qualquer direção que o presente exija. Essa particularidade, despojada de paradigmas, princípios, moralidades e limites que pré-definem o encontro com o outro e o seu futuro. 

Tamara Cubas convida para um processo de experimentação e análise na ação de determinadas práticas e lógicas para desvendar alguns pontos que considera úteis nesta busca de autonomia. Onde está localizado o lugar da força, do desejo ou da pulsão? Qual é a estratégia relacional? Que mundos ele integra? De que lógicas ele se afasta? Quais são os seus limites? Quais são os pontos de partida? Que universos ele integra?

Tamara Cubas é uma coreógrafa, artista visual e gestora cultural nascida no Uruguai, reconhecida internacionalmente principalmente pelo seu trabalho Trilogia Antropofágica. A sua obra viajou por diversas disciplinas, desde as artes cénicas às artes visuais, incluindo exposições e instalações coletivas e individuais. Um dos eixos temáticos predominantes ao longo de sua carreira autoral é a última ditadura militar no Uruguai, que marcou a sua infância e história familiar.

O workshop resulta numa partilha informal ao público, no dia 30 de setembro, às 17h, no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal.

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