A performance “Como Fazer uma Máscara” de Pedro Barateiro é um monólogo, acompanhado por um conjunto de imagens projectadas, em que o artista tenta pensar a questão da máscara, através de dispositivos de linguagem e imagem e exemplos que vão da história do teatro ocidental a testes de personalidade. Feita e apresentada pela primeira em 2011, a performance foi desenvolvida numa altura em que a presença dos social media começava a fazer parte da identidade dos seus utilizadores, servindo de espaço de projecção do indivíduo nos grupos e colectivos que ali se formavam. A crescente exposição de dados pessoais nestas plataformas, e a sua consequente manipulação por empresas que analisam os dados, tem consequências na construção da subjectividade do indivíduo e também nas movimentações sociais e políticas.
Produção