Bienal 2019 – Ecotemporaries

Marlene Monteiro Freitas
CATTIVO
Instalação para Estantes de Partitura e Outros Materiais

10 – 18 abril

Porto – Mosteiro de São Bento da Vitória / TNSJ Bienal 2019 Instalação

Artista Residente no biénio 2019-2020
Marlene Monteiro Freitas tomou de assalto palcos e públicos internacionais através das suas expressivas, vitais e electrificantes peças de dança – “Paraíso – coleção privada” (2012-13), em “De Marfim e Carne – as estátuas também sofrem” (2014) ou “Bacantes – prelúdio para uma purga” (2017) são alguns exemplos –, tendo recebido em 2018 o Leão de Prata da Bienal de Dança de Veneza. Marlene utiliza a transgressão para criar um movimento que é metamorfose permanente, dando particular atenção à emoção. A convite da BoCA, transgride agora a sua prática e concebe a sua primeira instalação artística, “Cattivo”.

As estantes de partitura – que já manipulava em “Bacantes” – são objetos de pedestal, compostos por partes diversas com dimensões e formas variadas, ligadas entre si através de rótulas, como as marionetas que, por sua vez, são feitas à semelhança do esqueleto animal ou humano. As estantes de partitura são corpos desdobráveis com o propósito de servir de apoio à partitura dos músicos, que tocam ou cantam. A sua forma e função são aparentemente indissociáveis, a não ser quando Marlene lhes atribui novos significados e usos, desde logo extraindo-lhes qualidades antropomórficas.

Em “Cattivo”, as estantes são exploradas até ao limite das suas propriedades expressivas, a capacidade para encarnarem estados emocionais e tomarem decisões, manipulando-se a si mesmas e a outros objetos, constituindo-se como equipa numa comunidade sinfónica, com diferentes instrumentos, ritmos, linhas melódicas… Como palco, jardim ou casa de bonecas, a instalação situar-se-á entre o vegetal, o animal e o mundo da fantasia.

Sessões

10 – 18.04.19

Mosteiro de São Bento da Vitória / TNSJ, Porto

15:00, 20:00
Bilhetes
3€
Entrada livre para estudantes
Equipa
Marlene Monteiro Freitas, Yannick Fouassier, Tiago Cerqueira, Miguel Figueira, André Calado
Fotografia
Bruno Simão
Produção
BoCA e P.OR.K
Co-produção
Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal
Apoio
Direção-Geral das Artes / Ministério da Cultura