Na crista da nova arte contemporânea chinesa, Tianzhuo Chen utiliza um imaginário colorido, grotesco e kitsch, dominado por referências diretas à religião chinesa, ao Butoh japonês, ao voguing e ao mundo da moda.

As suas obras visuais reúnem uma série de símbolos religiosos e iconográficos provenientes de várias subculturas urbanas, partilhados por uma cultura jovem global. Já os mantras pop eletrónicos da nepalesa-tibetana Aïsha Devi formam uma paisagem musical intensa e visceral, muitas vezes industrial e dançável, com recurso a cantos guturais e cantos de garganta de Tuva.

Depois da primeira colaboração entre os dois artistas no Berghain, em Berlim, estreiam agora em Lisboa uma performance em colaboração com os Asian Dope Boys. Nesta espécie de teatro do absurdo transgressivo ao som de música de dança, identificamos uma série de símbolos que se baralham – o ritualismo sadhu, o magick, palhaços andróginos ou anões gémeos tatuados – numa descomplexada mistura de referências religiosas e pop, orientais e ocidentais. No mínimo, esta será uma performance indizível.

 

Após o concerto: Agents of Time

 

Música Aïsha Devi
Direção Tianzhuo Chen
Performers Beio & Han Yu
Co-produção BoCA, Lux/Frágil
Apoio Delta Q

 

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