PRESS PLAY

Exibição de vídeos de performances e filmes de artistas que questionam a relação do corpo performativo, com a arquitetura e a câmara. Projetos artísticos que assentam na relação profunda entre corpo-câmara ou corpo-arquitetura, aqui focados em espaços fechados. A escolha far-se-á directamente ora do arquivo da BoCA, ora via parcerias com outras instituições.
Contamos com a parceria BoCA x Tate Modern, na qual Catherine Wood (Curadora Sénior de Performance na Tate Modern) selecionou 3 performances concebidas exclusivamente para a série “BMW Tate Live: Performance Room” (2011-2015), série de performances transmitadas ao vivo e pensadas exclusivamente para o ciberespaço. Contamos também com a parceria BoCA x Coleção Fundação Serralves, que tem carta branca para a escolha de vídeos da sua coleção em torno desta temática.
Todas as quintas-feiras até, pelo menos, 30 de Junho 2020.

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SEMANA 3

7 MAI: Silvestre Pestana, “UNI VER SÓ” video poema acção, 1985 / Coleção Fundação de Serralves

Silvestre Pestana (1949, Funchal, Madeira) é uma das figuras mais radicais e menos conhecidas da arte contemporânea portuguesa. Poeta, artista plástico e performer, Pestana criou, desde os finais dos anos 1960, uma obra singular numa diversidade de disciplinas.
Em “UNI VER SÓ” (1985), Silvestre Pestana faz uma aproximação à questão da biometria (sistema de medição do corpo e de variáveis simultaneamente físicas e comportamentais), onde podemos ver o artista em performance e a fazer a montagem da própria peça. É um vídeo cru, não editado, que simultaneamente dessacraliza o processo artístico e refuta as convenções da videoarte e da imagem cinematográfica.

 

 

 

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