Com uma prática multidisciplinar, o trabalho de Diogo Evangelista (1984) gira em torno de temas de desejo e transformação, explorando o potencial animista que a imaginação humana tem em se apropriar de conceitos, imagens e ambientes.

O artista reflete sobre o estatuto da imagem e o seu potencial como veículo contracultural. Tendo como pontos de partida materiais apropriados e de arquivo, produz narrativas não lineares e pontos de vista especulativos acerca do real.

Projetada para o contexto da BoCA, a exposição “Espaço de Fluxos” tem como mote central a figura do ser humano e explora ideias como invisibilidade e introspeção. O projeto configura-se como um organismo vivo, onde o conjunto de trabalhos, na sua maioria inéditos, cria um ambiente único que imerge o público no seu interior através de diferentes estímulos, criando uma experiência total.

O título é apropriado de um texto homónimo de Manuel Castells que descreve uma tipologia cultural de grande abstração e as suas interações dinâmicas com os media digitais. O conceito de ‘espaço de fluxos’ conceptualiza as novas formas de configuração espacial e temporal que se estabelecem sob o novo paradigma tecnológico, que, entre outras valências e características, permite interações síncronas à distância.

 

 

Artista Diogo Evangelista
Curadoria João Laia
Uma produção da Galeria Zé dos Bois para a BoCA

 

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