Ecotemporâneos: Teresa Villaverde
ECOTEMPORÂNEOS
Este é o projeto que tem juntado personalidades diferentes a pensar os espaços verdes da cidade de Lisboa em relação com a literatura. Agora, em formato online, cada convidado partilha uma fotografia sua numa paisagem natural, relacionando-a com um livro que tenha em casa. Estabelece-se um diálogo entre o interior e o exterior, entre o corpo (confinado na habitação e na fotografia), a natureza e a imaginação. Uma conversa informal via live do instagram na qual a comunidade online é chamada a participar. Todos os domingos até, pelo menos, 30 de Junho 2020.
SEMANA 8
Convidada: Teresa Villaverde (cineasta)*
Localidade da fotografia: Casa, 2020
Livro: “80 Poemas” de Emily Dickinson, tradução de Jorge de Sena
Moderação: Cláudia Galhós
Teresa Villaverde nasceu em Lisboa a 18 de Maio de 1966. Nos anos oitenta participa como actriz, co-autora e co-encenadora no Grupo de Teatro da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Ainda nos anos oitenta participa como actriz no filme de João César Monteiro À Flor do Mar. Assiste às filmagens do Desejado de Paulo Rocha como assistente de anotadora.
Trabalha como co-argumentista com José Álvaro Morais no filme inédito A Corte do Norte baseado no romance homónimo de Agustina Bessa-Luís. Trabalha como co-argumentista com João Canijo no filme A Filha da Mãe.
No início da década de noventa começa a sua actividade como realizadora, escrevendo sempre os argumentos dos seus filmes.
Todos os seus filmes tiveram estreias mundiais nos festivais de classe A, Cannes, Veneza e Berlim, tendo depois seguido o circuito dos festivais um pouco por todo o mundo: A Idade Maior (1991), Três Irmãos (1994), Os Mutantes (1998), Água e Sal (2001), A Favor da Claridade (2004), Visions of Europe (2004), Transe (2006), Cisne (2011) e Colo (2017).
Todos os seus filmes tiveram estreias comercias em Portugal, e muitos tiveram estreias em outros países, nomeadamente França, Alemanha, Holanda, Espanha, Itália, E.U.A., e foram alvo de diversos prémios.
Foram já feitas mostras integrais da sua obra em França no Festival em Itália, e em Portugal. Colaborou com várias escolas, nomeadamente a Universidade de Évora em Portugal, e na Haute École D’art et du Design de Genève na Suíça.
Em 2010 cria a sua própria produtora, a ALCE FILMES, com a finalidade de se autoproduzir. Teresa Villaverde tem também sido jurada em inúmeros festivais de cinema um pouco por todo o mundo.
* Excecionalmente, esta sessão de Ecotemporânos acontecerá live no canal YouTube da BoCA Bienal
www.youtube.com/bocabienal