ECOTEMPORÂNEOS: Jorge Silva Melo
ECOTEMPORÂNEOS
Literatura em espaços verdes
Convidado: Jorge Silva Melo (encenador, realizador, escritor)
Livro escolhido: “O mundo dos outros” de José Gomes Ferreira
Espaço verde: Quinta da Alfarrobeira (Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica), Lisboa
Lotação limitada à capacidade do espaço com inscrição prévia para info@bocabienal.org
> Sessão com intérprete de Língua Gestual Portuguesa e oferta do livro em braille para deficientes visuais
Ecotemporâneos partilham um mesmo tempo (contemporâneo) e um mesmo espaço (meio ambiente) em torno da literatura e do lugar.
Em cada sessão, conhecemos a história daquele jardim pelo seu jardineiro, um convidado especial escolhe um livro e apresenta-o na relação com aquele lugar.
Aberto, inclusivo e acessível, as sessões do Ecotemporâneos contam também com um intérprete de Língua Gestual Portuguesa e são produzidos e distribuídos livros em braille, tornando acessível a leitura e o diálogo entre todos.
No ano em que Lisboa é Capital Verde Europeia, a BoCA, em parceria com a EGEAC, continua a desenvolver este projeto que ocupa os espaços verdes da cidade, promovendo a sua acessibilidade e fruição através da literatura. Nas sessões anteriores, contámos com diferentes convidados, tais como Matilde Campilho, Mamadou Ba, Dulce Maria Cardoso, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, Albano Jerónimo, Capicua, Teresa Villaverde, Julião Sarmento, Mariana Monteiro, Tiago Rodrigues.
Jorge Silva Melo estudou na London Film School. Fundou e dirigiu, com Luís Miguel Cintra, o Teatro da Cornucópia (1973/79). Bolseiro da Fundação Gulbenkian, estagiou em Berlim junto de Peter Stein e em Milão junto de Giorgio Strehler. É autor do libreto de Le Château dês Carpathes (baseado em Júlio Verne) de Philippe Hersant, das peças Seis Rapazes Três Raparigas, António, Um Rapaz de Lisboa, O Fim ou Tende Misericórdia de Nós, Prometeu, Num País Onde Não Querem Defender os Meus Direitos, Eu Não Quero Viver baseado em Kleist, de Não Sei(em colaboração com Miguel Borges) e O Navio dos Negros. Fundou em 1995 a sociedade Artistas Unidos de que é director artístico. Realizou as longas-metragens Passagem ou A Meio Caminho, Ninguém Duas Vezes, Agosto, Coitado do Jorge, António, Um Rapaz de Lisboa , a curta-metragem A Felicidade. E os documentários António Palolo e Joaquim Bravo, Évora, 1985, etc, etc, Felicidades, Conversa com Glicínia, Conversas em Leça em Casa de Álvaro Lapa, Nikias Skapinakis – O Teatro dos Outros, Álvaro lapa: A Literatura, António Sena, A Incessante Mão, Ângelo de Sousa: Tudo o que sou capaz e A Gravura: Esta Mutua Aprendizagem. Traduziu obras de Carlo Goldoni, Luigi Pirandello, Oscar Wilde, Bertolt Brecht, Georg Büchner, Lovecraft, Michelangelo Antonioni, Pier Paolo Pasolini, Heiner Müller e Harold Pinter.
Concepção e direção artística: John Romão
Produção executiva: Carolina Forjaz Trigueiros
Produção: BoCA
Co-produção: EGEAC Espaço Público
Apoios: Câmara Municipal de Lisboa, Direção-Geral das Artes, Fundação Millennium BCP