ECOTEMPORÂNEOS: Albano Jerónimo
ECOTEMPORÂNEOS
Este é o projeto que tem juntado personalidades diferentes a pensar os espaços verdes da cidade de Lisboa em relação com a literatura. Agora, em formato online, cada convidado partilha uma fotografia sua numa paisagem natural, relacionando-a com um livro que tenha em casa. Estabelece-se um diálogo entre o interior e o exterior, entre o corpo (confinado na habitação e na fotografia), a natureza e a imaginação. Uma conversa informal via live do instagram na qual a comunidade online é chamada a participar.
Todos os domingos até, pelo menos, 30 de Junho 2020.
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SEMANA 3
Convidado: Albano Jerónimo (ator e encenador)
Localidade da fotografia: Douro
Livro escolhido: “Silêncio na era do ruído” de Erling Kagge, editora Quetzal
Albano Jerónimo responde ao nosso convite com a escolha de uma fotografia sua a observar o Rio Douro, datada de 2019. Em relação a esta imagem, escolheu o livro “Silêncio na era do ruído” de Erling Kagge, uma meditação sobre o poder do silêncio. Neste livro pessoal e atmosférico, entre o meditativo e o prático, Erling Kagge coloca três questões: O que é o silêncio? Onde pode ser encontrado? Por que razão é mais importante do que nunca?
Na sessão de Ecotemporâneos de 10 de Maio vamos descobrir qual a relação que Albano Jerónimo enlaça entre esta sua fotografia e o livro.
Albano Jerónimo (1979) frequentou o Curso de Teatro em Formação de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa. Cofundador da companhia teatronacional21. Em Teatro trabalhou com: Luís Fonseca, Ricardo Gageiro, Fernanda Lapa, Cristina Carvalhal, Diogo Infante, João Mota, Isabel Medina, John Retallack, Tiago Guedes, Nuno Carinhas, Ricardo Pais, Nuno M. Cardoso, Rui Mendes, Beatriz Batarda, Cláudia Lucas Chéu, Nuno Cardoso, Mickael de Oliveira, John Romão, Jorge Andrade, Carlos Pimenta, Carla Maciel, entre outros.
Recentemente, foi intérprete em Quarteto (Heiner Muller), encenado por Carlos Pimenta; Pocilga (Pier Paolo Pasolini), dirigido por John Romão; Sócrates tem de morrer e a Vida de John Smith (Mickael de Oliveira), encenado por Mickael de Oliveira; Coriolano (Shakespeare), encenado por Nuno Cardoso; e O Falecido Mattia Pascal (Pirandello), com Jorge Andrade na Mala Voadora.
Estreou-se como encenador no Teatro Nacional D. Maria II – Lisboa, com Um Libreto para Ficarem em Casa Seus Anormais, a partir de Rodrigo Garcia e rescrito por Mickael de Oliveira, numa Ópera Tropical e, de seguida, com Veneno de Cláudia Lucas Chéu, em digressão por vários teatros do país.
Em Cinema trabalhou com: Luís Fonseca, José Fonseca e Costa, Raúl Ruiz, Sérgio Graciano, Marco Martins, Francisco Manso, José Farinha, Sandro Aguilar, Pedro Varela, Miguel Gaudêncio, Gonçalo Galvão Telles, Solveig Nordlund, Vicente Alves do Ó, Valeria Sarmiento, Henrique Pina, Christian von Castelberg, Luis Galvão Telles, Jonas Rothlaender, Caca Diegues, Stan Douglas, Edgar Pêra, Ciaran Donnelly, Stephen St.Leger, Tiago Guedes, entre outros.
Em televisão participou em várias novelas e séries, onde se destaca a série Vikings, interpretando Euphemius, com produção da MGM e o History Channel; e Sara, de Marco Martins, para a RTP2.
Nomeado para vários prémios, destacam-se os prémios de Melhor Ator em Anestesia, de Pedro Varela, no ShortCutz; Melhor Ator Secundário no Prémios Entertainment com Kaminhos Magnétykos, de Edgar Pêra; Melhor Ator de Cinema no Festival de Cinema Euphoria com Florbela, de Vicente Alves do Ó; Prémio Sophia de Melhor Ator Secundário em Linhas de Wellington, de Valéria Sarmiento; nomeação para Melhor Ator em Série no Festival de Televisão de Monte Carlo em Cidade Despida; nomeação para um Globo de Ouro de Teatro com Menina Júlia, de August Strindberg, entre outros.