A BoCA DE SALOMÉ LAMAS

Salomé Lamas trabalha documentários e projetos artísticos híbridos explorando novos caminhos, tanto quanto à forma como ao conteúdo. São obras que desafiam a metodologia convencional de produção cinematográfica, transpondo a demarcação entre as várias formas cinematográficas e artísticas de expressão estética. Os projetos em que se concentra são uma tentativa de diluir a suposta fronteira entre documentário e ficção, cujo foco principal é a relação intrínseca entre narrativa, memória e história, utilizando a imagem em movimento para explorar o traumaticamente reprimido, o aparentemente irrepresentável ou o historicamente invisível, desde os horrores da violência colonial até às paisagens do capital global. Em vez de se colocar numa situação periférica, algures entre o cinema e as artes visuais, ficção e documentário, Salomé Lamas transforma-os numa linguagem própria, desafiando, também, a divisão entre géneros e modos de exibição. Em 2017, no contexto da BoCA, Salomé Lamas concebeu a sua primeira criação de palco, “Fatamorgana” (Centro Cultural de Belém, Lisboa, e Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco), projecto que terá uma materialização cinematográfica, agora em construção.

No contexto de uma parceria desenhada entre a BoCA e a Escola Artística António Arroio, o ciclo de encontros “A BoCA de” convida artistas a falarem do seu trabalho e partilharem a sua experiência artística no contexto da BoCA.

Biografia da artista

Entrevista de Salomé Lamas, no contexto da BoCA Summer School 2017

Fatamorgana, espetáculo de Salomé Lamas, estreado na BoCA 2017

 

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