Alexandre Farto aka Vhils
Nasceu em 1987 e tem desenvolvido uma linguagem visual única com base na remoção das camadas superficiais de paredes e outros suportes através de ferramentas e técnicas não convencionais, estabelecendo reflexões simbólicas sobre a identidade, a relação de interdependência entre pessoas e o meio circundante, e a vida nas sociedades urbanas contemporâneas, assim como o impacto nas mesmas do desenvolvimento, da transformação material e da passagem do tempo. Começou a interagir com o espaço urbano através da prática do graffiti no começo da década de 2000, tendo sido fortemente influenciado pelas transformações decorrentes do intenso desenvolvimento urbano que Portugal sofreu nas décadas de 1980 e 1990. Desde 2005 tem apresentado o seu trabalho à volta do mundo em exposições individuais e colectivas, intervenções site-specific, eventos e projectos artísticos em contextos vários – de trabalhos comunitários em favelas no Rio de Janeiro a colaborações com reputadas instituições artísticas e museológicas como a Fundação EDP (Lisboa), o Centre Pompidou (Paris), Barbican Centre (Londres), CAFA Art Museum (Beijing), ou o Museum of Contemporary Art San Diego (San Diego), entre outras. Um ávido experimentalista, além da sua inovadora técnica de escultura em baixo-relevo – que forma a base do projecto “Scratching the Surface” –, Vhils tem desenvolvido a sua estética pessoal numa multiplicidade de suportes: da pintura com stencil à gravura em metal, de explosões pirotécnicas e vídeo a instalações esculturais.
Vhils trabalha com várias galerias de renome, de onde se destacam a Galeria Vera Cortês (Portugal), a Lazarides Gallery (Reino Unido), e a Magda Danysz Gallery (França e China). Encontra-se representado em diversas colecções públicas e privadas em vários países.
Presentemente divide o seu tempo entre Lisboa e Hong Kong.