Ivan Argote
Ivan Argote é um artista colombiano que vive e trabalha em Paris. Argote lida com a maneira como o Homem se relaciona com a miríade de mudanças que ocorre diariamente no domínio histórico, económico, político e moral. O seu objetivo é questionar o papel da subjetividade na revisão desses conceitos.
Argote envolve o corpo e as emoções na construção do seu pensamento e desenvolve métodos para gerar a reflexão sobre o modo como construímos a certeza em relação à política e à história. Através da criação de intervenções e performances para o espaço público, que às vezes são desenvolvidas no formato de filmes e instalações, o artista explora a cidade como um espaço de transformação.
Os seus trabalhos foram apresentados em várias cidades em todo o mundo, incluindo: “Intersections”, Fundação Cisneros Fountanals, Miami, 2015; “Between the Pessimism of the Intellect and the Optimism of the Will”, 5.ª Bienal de Tessalónica, Tessalónica, 2015; “Levitate”, Museum Quartier, Viena, 2015; “L’éloge de l’heure”, MUDAC, Lausanne, 2015; “Reddish Blue” (solo), DT Project, Bruxelas, 2014; “Let’s write a history of hopes” (solo), Galeria Vermelho, São Paulo, 2014; “Strengthlessness” (solo), Galeria Perrotin, Paris, 2014; “La Estrategia” (solo), Palácio de Tóquio, Paris (2013); “Un millon de amigos” (solo), Galeria ADN, Barcelona (2013); “Tectonic”, Moving Museum, Dubai (2013); “Los irrespetuosos”, Museu Carrilo Gil, México DF (2013); 30.ª Bienal de São Paulo, São Paulo (2012); “Sin heroísmos, por favor” (solo), CA2M, Madrid (2012); “Girarse”, Fundação Joan Miró, Barcelona (2012), entre outros.
Libia Castro & Ólafur Ólafsson
Libia Castro (Espanha) e Ólafur Ólafsson (Islândia) residem em Roterdão e Berlim. Os artistas colaboram desde 1997, conheceram-se durante o curso de pós-graduação nos Países Baixos, depois de terem estudado design na Alemanha e arte nos Países Baixos (L) e arte na Islândia e Países Baixos (Ó). Com uma abordagem conceptual e multidisciplinar, e uma prática contextual e relacionada com o local, os trabalhos de Libia e Ólafur vão desde a criação de situações e ambientes experimentais a intervenções, escultura, vídeo e fotografia. “O nosso trabalho desenvolveu-se através do nosso diálogo, das nossas experiências em diferentes locais e do nosso interesse pela Arte Conceptual e movimentos artísticos como Fluxus, Arte da Vida, Arte Feminista, Arte Povera, Escultura Social, Situacionismo e Neoconcretismo”.
O trabalho de Libia & Ólafur foi exposto individualmente e em exposições colectivas, entre outros em: Manifesta 7 Principle Hope, Rovereto, Itália 2008; Museu de Arte de Reiquiavique, Islândia 2008; Kunstlerhaus Bethanien, Berlim 2008; Museu Van Abbe, Eindhoven, Países Baixos 2008; CAC Málaga, Espanha 2007; Museu de Arte Akureyri, Islândia 2006; CAC Vilnius, Lituânia 2006; Art in General, Nova Iorque, EUA 2006; De Appel, Amsterdão, Países Baixos 2005; A Trienal de Arte Contemporânea, Design e Arquitetura, Hasselt, Bélgica (2005), Witte de With, Roterdão, Países Baixos 2004; Plataforma CAC Istambul, Turquia 2003 e A Bienal de Havana, Cuba 2003.
O seu trabalho foi revisto em publicações como: Contemporary (UK), Untitled (UK), Art.es (ES), Artecontexto (ES), Art in America (USA), C -Magazine (CA), Time Out Istanbul (TR), NRC (NL), Metropolis M (NL), Mister Motly (NL), Sjónauki (IS), XXI Magazien for Architecture (TR), Kunstbeeld (NL), Arte-e-Critica (IT) e em numerosos catálogos e outras publicações especializadas. Líbia e Ólafur venceram o prémio base da lista restrita do Prix de Rome 2009 nos Países Baixos e em 2007 foram nomeados para o prémio francês Prix Gilles Dusein na categoria fotografia e vídeo. No ano de 2006 foram nomeados para o prémio cultural de DV na Islândia. Também lhes foram concedidas várias bolsas e residências e idealizaram e realizaram workshops e palestras em várias universidades e academias de arte em bacharelatos e mestrados.
Marion Inglessi
Marion Inglessi é uma artista visual, cenógrafa e curadora. Nasceu em Atenas, viveu no Gana, na Nigéria, no Líbano, na Itália, na França e nos EUA. Após uma licenciatura em Literatura Inglesa, obteve um Mestrado de Belas Artes em Cenografia da Universidade Brandeis, Boston, EUA. (1986-89). Frequentou a Universidade Bilgi de Istambul, na Turquia, com uma bolsa de Erasmus (2010-11). Em 2014 obteve um Mestrado de Belas Artes da Escola de Belas Artes, Universidade Aristotle, Tessalónica. Trabalhou como cenógrafa para teatro, ópera, cinema e publicidade, em Nova Iorque, Paris, Atenas (1989-2003). Foi chefe de exposições e curadora no Festival Internacional de Cinema de Tessalónica (2005-2009) para os realizadores de cinema Nico Papatakis, William Klein, Werner Herzog, Wim & Donata Wenders, Eve Sussman, Nuri Bilge Ceylan, Guillermo del Toro, Cao Fei, entre outros.
Em 2015, cocriou um projeto de animação de vídeo para crianças e adolescentes refugiados em abrigos de Atenas. Com duas exposições a solo de pintura e escultura, já participou e exerceu curadoria em diversas outras exposições. O seu trabalho está em coleções particulares na Grécia, França, Suíça e Turquia e no Museu de Arte Moderna da Macedónia. O seu vídeo Catastrophe participou na “Fireflies in the Night Take Wing”, no SNFCC, Atenas, 2016.