ODE TO THE ATTEMPT (a solo for meself)
Jan Martens (1984) recicla e reescreve referências estéticas e linguagens criadas por outros. Inspira-se nelas para compor algo novo e questionar o lugar que ocupa na nova geração da dança contemporânea. “Ode To The Attempt” é o novo solo que Jan Martens criou para si próprio, numa referência ao individualismo e narcisismo que caraterizam o ser humano de hoje.
Depois de produzir peças quase dogmáticas, como “The Dog Days Are Over” (considerado o Melhor Espetáculo de Dança de 2015, segundo o jornal Público), este solo é uma zona segura onde Martens se pode divertir, na companhia de um computador portátil e de um projetor de vídeo.
O resultado é um autoretrato em jeito de colagem, onde se revelam coreografias e a sua forma de viver e de trabalhar. Autenticidade, manipulação, descontração, perfecionismo, humor e melancolia formam os extremos em que Martens se move, convidando o público a olhar para o interior da sua cabeça e do seu computador.
De e com Jan Martens
Produção GRIP
Agradecimentos Jeroen Bosch, Kristin de Groot, Michel Spang, Joris van Oosterwijk e todos os parceiros Bproject: Jheronimus Bosch 500 (NL), Comune di Bassano del Grappa (IT), Dance Umbrella London (UK) , La Briqueterie/CDC du Val de Marne (FR), D.ID Dance Identity (AT), Festival CEMENT (NL), Dansateliers Rotterdam (NL)
Apoio Dutch Performing Arts Fund
Jan Martens é Artistas Associado de CDC Le Gymnase in Roubaix, Nord Pas de Calais, e, em simultâneo, em deSingel International Arts Campus.