Chile | Performance | Nova criação

 

“Punto de Fuga” é uma ação interdisciplinar, que consiste na realização de três performances em espaços abertos: na comunidade artística chilena Cidade Aberta (Valparaíso), no Estreito de Magalhães (entre os Oceanos Atlântico e Pacífico) e MAAT (Lisboa).
Este projeto, que reequaciona questões sobre corpo-território, arquitetura, espaço público, história ou habitação, tem vindo a ser desenvolvido num entendimento alargado da noção de tempo – começou há dois anos – e da noção de espaço – começou no Chile e culmina no “transladar” para a Galeria Oval do MAAT de uma série de performances e elementos visuais que unem os três territórios. O convite é experimentar o espaço público rompendo com os limites políticos ou físicos para entendê-lo como uma extensão que inclui a deslocação e a viagem como elementos integradores de realidades, que embora sejam fisicamente distantes, são corporalizadas nele. O espaço público é então o lugar e o seu trânsito, passado e futuro.
“Ponto de Fuga” é um projeto artístico que celebra os 500 anos da viagem de circumnavegação de Fernão de Magalhães. O trabalho começa com uma série de ações arquitetónicas, plásticas e poéticas que são realizadas na Ciudad Abierta, em que se pretende abrir uma métrica ou poética oculta contida na relação física entre Portugal e a América.


Conceção e performance
 Ciudad Abierta (Javier Correa Vergara, Sebastián de Larraechea Carvajal, Victoria Jolly Mujica)
Com Ciudad Abierta e estudantes de música, belas artes e arquitetura
Coprodução BoCA e MAAT

 

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