MARLENE MONTEIRO FREITAS
Artista Residente 2019-2020
Nasceu em Cabo Verde onde co-fundou o grupo de dança Compass. Estudou dança na P.A.R.T.S. (Bruxelas), na Escola Superior de Dança e na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), onde participou no curso de coreografia do Programa Criatividade e Criação Artística. Paralelamente trabalhou com a Associação Moinho da Juventude no Bairro da Cova da Moura em Lisboa, num projecto de dança contemporânea. Em 2006, foi bolseira do Programa jovens criadores do Centro Nacional de Cultura.
Trabalhou com: Emmanuelle Huynn (Cribles, 2009 ; Le Grand Dehors, 2007 ) Boris Charmatz (Tout Cunningham, 2008), Tânia Carvalho (De mim não posso fugir, paciência!, 2008 ; Orquéstica, 2006 ; O melhor delas Todas, 2005 R.), Tiago Guedes (Coisas Maravilhosas, 2008), Loïc Touzé (9 , 2007 ; Wet Paint, 2006), Francisco Camacho (More, 2002 R. ; Peal, 1999), Jean-Paul Buchieri (Transfer, 2006 ; Cidades invísiveis, 2002 ) Ludger Lamers (Drafts, 2000), António Tavares (Danças de Câncer 1999, Fou-náná 1999 R. ; Blimundo, 1998), Conceição Nunes (Só pés, 1998).
As suas últimas peças são: Bacantes – prelúdio para uma purga(2017) de marfim e carne-as estátuas também sofrem (2014), Paraíso-colecção privada (2012-13), (M)imosa (2011) com Trajal Harell, François Chaignaud e Cecilia Bengolea, Guintche (2010), A Seriedade do Animal (2009-10), Uns e Outros (2008), A Improbabilidade da Certeza (2006), Larvar (2006) e Primeira Impressão (2005), obras que têm como denominador comum a abertura, a impureza e a intensidade. É co-fundadora da P.OR.K, estrutura de produção sediada em Lisboa.
Recentemente recebeu o Prémio leão de Prata da Bienal de Dança de Veneza, em 2018.