A filosofia como instrumento para reencontrar a liberdade e a felicidade, segundo Romeo Castellucci
A filosofia como instrumento para reencontrar a liberdade e a felicidade, segundo Romeo Castellucci
Um cão passeia-se em cena, por entre o público que atravessou a silhueta recortada de um corpo feminino Uma operação de transformação ocorre no corpo e no espírito do espectador nesse ritual de passagem de um lugar ao outro. O cão fala a língua dos homens e mia como os gatos. Por cima das cabeças das pessoas que ali entram, encontra-se suspensa uma mulher. Naquele espaço do imprevisto, entramos no espírito humano, a partir de “Natura”, a partir de “A natureza ou a origem da mente”, o segundo de cinco livros que Espinosa dedicou à Ética. “O fascínio pelo homem. O fascínio pelo seu pensamento, que é uma verdadeira catedral, um templo do pensamento. (…) A filosofia tornou-se um instrumento para reencontrar a liberdade, para reencontrar a alegria, a felicidade de estar vivo, a felicidade de ter nascido neste mundo”. Estas foram algumas das reflexões que Romeu Castellucci partilhou com a BoCA numa conversa no Teatro Nacional D. Maria II, onde prepara a apresentação de “Ethica. Natura e origine della mente” (25, 26 e 27 março / sábado, domingo e segunda). Uma resposta para uma questão aparentemente simples: Porquê Espinosa?
A entrevista completa a Romeo Castellucci, por Cláudia Galhós, será publicada brevemente.